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Marketplaces: os shoppings virtuais

Bem-vindo ao futuro do comércio eletrónico.

Na área Digital, é completamente impossível fugir aos anglicismos lexicais. Blog, website, e-mail, download e software são apenas alguns exemplos de termos importados da língua inglesa que fazem já parte do nosso quotidiano.


Como certamente sabe, o crescimento exponencial da Internet – outro anglicismo – veio permitir a ascensão, a evolução e a prosperidade de novos modelos de negócio, nomeadamente o e-commerce (ou comércio eletrónico).


A presença digital, outrora uma espécie de tendência, é hoje um pré-requisito para qualquer empresa, marca ou entidade que queira vingar num mundo cada vez mais complexo e informatizado. O e-commerce não só viabiliza esta presença, desprendida de barreiras horárias, geográficas e outras, como também oferece oportunidades estratégicas que nenhum outro modelo possibilita.


Loja online vs Marketplace


A loja online dita tradicional – essencialmente, um espaço virtual de venda de produtos e/ou serviços por parte de uma empresa – é, sem dúvida, a aplicação mais popular deste modelo de negócio. Porém, no contexto das transações comerciais eletrónicas, surge um outro formato igualmente relevante: o marketplace.


O marketplace é uma plataforma onde diferentes empresas (ou, até mesmo, particulares) podem anunciar os seus serviços, expor o seu portefólio de produtos e, claro, lucrar. Se uma loja online é o homólogo digital da loja tradicional, o marketplace é o equivalente a um centro comercial ao qual o consumidor pode aceder a partir do conforto do seu sofá.


Este centro comercial virtual, tratando-se de uma estrutura já edificada e de sólidos alicerces, pode ser muito atrativo para as empresas que queiram beneficiar de uma exposição e visibilidade, geralmente, superiores à de uma loja online exclusiva, assim como do investimento em comunicação e desenvolvimento de funcionalidades feito pelo próprio marketplace.


Marketplaces de marca branca


Encontra-se, sem dúvida, familiarizado com o conceito de white label (marca branca) no contexto do retalho. Os artigos são produzidos por uma empresa que, posteriormente, os vende a outra empresa (retalhista), sem uma marca associada aos mesmos. O retalhista, por sua vez, personaliza esses produtos com a sua própria marca, sendo, porém, o foco do packaging (embalagem ou acondicionamento) as aplicações e funcionalidades do produto.


Atualmente, este conceito é já aplicado, também, a produtos digitais, como é o caso de software. E, como qualquer outra plataforma virtual, o marketplace é desenvolvido através de software.


Simplificando: não necessita de criar o seu marketplace de raiz. Pode adquirir uma plataforma com toda a tecnologia testada e já preparada para a sua gestão, customizá-la de acordo com a sua ideia, renomeá-la e iniciar ou expandir o seu negócio.


Bairros comerciais digitais


No âmbito do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) e, mais especificamente, da transição digital, através dos designados bairros comerciais digitais, que este pretende promover, a criação e/ou valorização de marketplaces locais afigura-se como absolutamente essencial para a dinamização dos setores do comércio e dos serviços e inovação da experiência de consumo.

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